Os perigos da automedicação são velhos conhecidos dos profissionais da medicina e da área médica no geral. No entanto, nem todas as pessoas sabem sobre eles.

Principalmente no Brasil, onde cerca de 77% da população admite realizar a automedicação, a importância de alertar sobre os riscos desse ato, que parece inofensivo para muitas pessoas, é fundamental para evitar problemas.

Os remédios mais usados sem prescrição são os analgésicos, onde 50% das pessoas entrevistadas admitiram tomar nos últimos seis meses, e logo depois os antibióticos, presentes em 42% das entrevistas.

Em terceiro lugar estão os relaxantes musculares, presentes em 24% das entrevistas. Infelizmente, o acesso a esses medicamentos é muito fácil, já que muitos deles não precisam de receita.

Outro erro comum é o das pessoas tomarem medicamentos restantes de outros tratamentos, como ocorre bastante com os antibióticos.

Neste artigo, iremos abordar os perigos da automedicação e, claro, opções de diálogo para conscientizar os pacientes para evitarem esse tipo de prática, que pode causar graves prejuízos a curto e até mesmo a longo prazo.

Continue a leitura e entenda de forma mais profunda o quanto a automedicação pode ser mais grave do que aparenta para muitos brasileiros.

O que envolve a automedicação?

Antes de falar sobre os perigos da automedicação, é importante caracterizar essa ação muito perigosa, que muitas vezes envolve o ato de comprar medicamentos em farmácias e distribuidoras de produtos hospitalares em geral sem qualquer prescrição.

Como o nome indica, se trata do fato de tomar medicações sem prescrição médica ou com a orientação de terceiros não habilitados para dar tal recomendação.

Uma ação que é considerada automedicação é parar de tomar medicamentos prescritos pelo médico antes da data orientada ou até mesmo diminuir ou aumentar a dose por conta própria.

No entanto, essa prática, que parece inofensiva, gera cerca de 60 mil internações nos mais variados hospitais, de acordo com a Agência Brasil.

Não se esqueça que medicamentos são drogas e em determinadas quantidades e sem supervisão médica podem causar os mais variados sintomas.

Quais são os perigos?

Os perigos da automedicação são diversos, sendo um grande deles a possibilidade do medicamento tomado sem prescrição causar efeitos em outros que a pessoa já toma, por exemplo.

Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos sem o diagnóstico correto pode causar o efeito rebote, fazendo com que bactérias do corpo fiquem resistentes a eles e quando for realmente necessário tomá-los, eles não farão o efeito desejado.

Outro perigo que merece bastante atenção é o de medicamentos que controlam dor e febre, como os analgésicos e anti-inflamatórios. Eles podem agravar doenças que apresentam sintomas diversos, como dores no corpo e na cabeça, além de atrasar o diagnóstico.

Por último, mas não menos importante, não se pode esquecer que determinados medicamentos podem causar dependência, o que pode gerar uma série de outros problemas, como até mesmo overdose.

Como alertar os pacientes dos perigos da automedicação?

Tanto médicos quanto demais profissionais da saúde, como farmacêuticos, por exemplo, podem alertar os pacientes e clientes sobre os perigos da automedicação.

Farmacêuticos, em específico, podem medir a pressão arterial, febre e recomendar um teste de glicose, assim como ouvir as queixas dos clientes, podendo prescrever medicamentos que não necessitam de receita médica.

É muito importante orientar as pessoas com cautela e de forma educativa, com a intenção de evitar a automedicação e seus riscos.

Uma forma de alertar sobre os riscos dessa prática é abordar os efeitos colaterais dos ativos, falar sobre os problemas que determinado medicamento pode causar, assim como o ato de postergar a consulta ao especialista.

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