O descarte de EPIs hospitalares é um importante processo a ser realizado no dia a dia de estabelecimentos de saúde, por isso exige muita atenção.

Garantir que esses itens recebam a destinação adequada é essencial para a proteção do meio ambiente e a manutenção da saúde pública, evitando a contaminação da natureza e, consequentemente, de pessoas e animais.

Nesse sentido, há uma série de classificações, normas e processos que devem ser cumpridos, para que as atividades do setor de saúde não representem um risco para o meio ambiente.

Para entender como deve ser realizado o descarte de EPIs hospitalares, continue a leitura!

Quando descartar os EPIs hospitalares?

Os EPIs hospitalares são Equipamentos de Segurança Individual, ou seja, objetos utilizados pelo profissional no dia a dia de trabalho para que não fique exposto a possíveis riscos envolvidos em suas atividades.

Nos diversos ambientes em que são utilizados, esses equipamentos incluem protetores auriculares, respiradores, filtros, óculos, viseiras, luvas, capacetes, calçados e cinturões de segurança.

Para que cumpram sua função, é fundamental que estejam em bom estado, portanto é preciso manter-se atento a alguns fatores para que a equipe do hospital saiba quando chegou o momento de fazer o descarte de EPIs.

São eles:

  • prazo de validade,
  • falta de peças que comprometem seu funcionamento,
  • furos, rasgos, rachaduras e outras falhas que prejudiquem sua capacidade de proteção.

Prestando atenção a esses fatores, é possível determinar o momento de realizar o descarte.

Para saber mais a respeito de importantes procedimentos na rotina de um hospital, confira nosso post sobre a real importância da esterilização.

Como fazer o descarte de EPIs?

Realizar o descarte de EPIs de forma adequada é uma responsabilidade que deve ser cumprida por todo estabelecimento do setor da saúde, garantindo que suas atividades não tragam impactos negativos ao meio ambiente.

Assim, é possível adotar práticas simples, mas que promovem uma atuação mais responsável e sustentável por parte do setor.

Classifique o risco

Os EPIs hospitalares são classificados em relação ao seu risco, uma categorização importante durante a etapa de separação, que é essencial para o descarte adequado.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 10004, esses equipamentos são classificados como:

  • classe 1 (resíduos perigosos): aqueles que, durante seu uso, sofreram a contaminação de substâncias ou microorganismos tóxicos, que representam um risco biológico para a população e o meio ambiente,
  • classe 2A (resíduos não inertes): esses itens não representam um risco para o ser humano, pois não geram reações químicas e costumam ser biodegradáveis,
  • classe 2B (resíduos inertes): materiais desse tipo não se decompõem na água ou no solo, fazendo com que a destinação correta seja essencial.

Leve até os locais de coleta

Após identificar as categorias às quais os materiais pertencem, o ideal é que eles sejam divididos, para que possam ser destinados ao local correto.

Para facilitar o descarte de EPIs hospitalares, existem locais de coleta que recebem esses itens e realizam seu envio ao destino mais adequado para cada um dos tipos de resíduos.

Levar os equipamentos até esses pontos é uma maneira de garantir que serão descartados corretamente, garantindo a preservação do meio ambiente.

Faça parcerias com empresas de coleta

Por outro lado, para simplificar ainda mais o processo de descarte de EPIs hospitalares, é possível procurar por empresas especializadas na coleta de lixo.

Esse tipo de empreendimento é bastante procurado em uma série de setores, pois realizam o trabalho de recolher os resíduos no próprio estabelecimento que os gerou, garantindo que recebam a destinação mais apropriada para materiais de sua natureza.

Agora que você está por dentro desse assunto e já sabe como tornar mais responsável o manejo de EPIs hospitalares, só falta conhecer a Cirúrgica Bezerra!

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